rosa e flor despetalada na boca
a pétala do lábio partida
caída a boca em caco
o arabesco triste dos lábios
como flor e rosa despetalada
desfolha o vermelho
pelos lábios partidos
terça-feira, 11 de maio de 2010
Em tua fúria se reserva
doce escolha ocasiona
as vestes da princesa são em seda longa
o vento oprime pássaros em consternação
todo o sonho que revoluteia
em ânsia quebra
olhos cataclismáticos
onde o suor que alma fere
então à fera febre
claudicam os sentidos torcidos
a dependência se ignora
como faziam os egípicios
perfumar o corpo à cova
doce escolha ocasiona
as vestes da princesa são em seda longa
o vento oprime pássaros em consternação
todo o sonho que revoluteia
em ânsia quebra
olhos cataclismáticos
onde o suor que alma fere
então à fera febre
claudicam os sentidos torcidos
a dependência se ignora
como faziam os egípicios
perfumar o corpo à cova
Ode Anal
Odor ânus pérola rosáceo
candura das proibições bíblicas
sedução que enquanto pecado angustia
na carne o prazer de ser tanta delícia
pode que esta ode em teu louvor
descontentamento faça
aos pudicos temperamentos de praça
mas àqueles que encantados
o corpo em prece clamam à orgia
nenhum assunto é de tão alto interesse
para Casanova`s Sade`s e Aretino`s!
A graça com que a franja nácar
se abre e fecha à língua molhada
é como entre ninfas
o banho de Diana descuidada
deleitoso selo que amor desconhece
permita-se ser entre todos eleito
para que à sua glória uma festa se faça
conduzindo hinos em tom de graça
fazendo com que ébrios os convivas se enterneçam
a rogar ao sexo vaginal uma praga
e elegê-lo como único deus dos nossos prazeres!
candura das proibições bíblicas
sedução que enquanto pecado angustia
na carne o prazer de ser tanta delícia
pode que esta ode em teu louvor
descontentamento faça
aos pudicos temperamentos de praça
mas àqueles que encantados
o corpo em prece clamam à orgia
nenhum assunto é de tão alto interesse
para Casanova`s Sade`s e Aretino`s!
A graça com que a franja nácar
se abre e fecha à língua molhada
é como entre ninfas
o banho de Diana descuidada
deleitoso selo que amor desconhece
permita-se ser entre todos eleito
para que à sua glória uma festa se faça
conduzindo hinos em tom de graça
fazendo com que ébrios os convivas se enterneçam
a rogar ao sexo vaginal uma praga
e elegê-lo como único deus dos nossos prazeres!
Seria tua força
Uma espada pura
A espera de resposta
Oscilando imprecisa
Um carnaval de adágios
Onde o leito morno
Recende a cova?
Quem sabe se os arabescos
De teus belos cabelos ouros
Não são serpentes esbeltas
Em conluio de alcova
À algaravia da festa?
Talvez tuas brancas
Imaculadas pernas
Que mo cingem de anseio
Sejam degraus, em que embevecido
Pálido, umedeço
Uma espada pura
A espera de resposta
Oscilando imprecisa
Um carnaval de adágios
Onde o leito morno
Recende a cova?
Quem sabe se os arabescos
De teus belos cabelos ouros
Não são serpentes esbeltas
Em conluio de alcova
À algaravia da festa?
Talvez tuas brancas
Imaculadas pernas
Que mo cingem de anseio
Sejam degraus, em que embevecido
Pálido, umedeço
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Berço de Gelo
I
desçe, flutua indecisa
vaga, sinuosa linha
esparsa doce e sozinha
sibila, carícia imprecisa
sussura em minha boca
tua estrela, poesia
II
valsa lírica e vândala
lânguida
saia que esvoaça à brisa
deseja fementida
sorri malícia, brinca à ira
e ao despertar agonia:
estrela poesia
III
confusa página de começo estranha
branca armadilha que seca a lágrima
entranha muda e sinistra
obcecada por quimérica fantasia
canta tua lástima e desgraça
lança tua negra alquimia
estrela poesia
desçe, flutua indecisa
vaga, sinuosa linha
esparsa doce e sozinha
sibila, carícia imprecisa
sussura em minha boca
tua estrela, poesia
II
valsa lírica e vândala
lânguida
saia que esvoaça à brisa
deseja fementida
sorri malícia, brinca à ira
e ao despertar agonia:
estrela poesia
III
confusa página de começo estranha
branca armadilha que seca a lágrima
entranha muda e sinistra
obcecada por quimérica fantasia
canta tua lástima e desgraça
lança tua negra alquimia
estrela poesia
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